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Ideologia de SEXO

A Ideologia de Género [SEXO] desintegra a família para parir um ser solitário e sem raízes: o consumidor e súbdito perfeito.

Ideologia de SEXO

A Ideologia de Género [SEXO] desintegra a família para parir um ser solitário e sem raízes: o consumidor e súbdito perfeito.

 

 

A Conferência Regional e o Fórum das ONGs para a América Latina reuniram-se em Mar del Plata, na Argentina. As mulheres presentes acusaram os organizadores do Fórum das ONGs de manipular deliberadamente os preparativos para excluir a presença das participantes pró-família. O Fórum recebeu pouca publicidade. Os encontros, as localizações, os cronogramas e os temas dos workshops não foram anunciados com antecedência. Várias grandes organizações de mulheres não feministas tiveram as suas credenciais negadas. As que conseguiram estar presentes descobriram que as suas contribuições haviam sido ignoradas e, apesar das garantias em contrário, as suas declarações discordantes não haviam sido incluídas no relatório enviado ao Secretariado. Elas puderam, entretanto, ter uma chance de observar de perto as feministas de género em acção.

Durante os workshops as palestrantes insistiram que as mulheres deveriam libertar-se a si mesmas das vocações de esposa e de mãe, assim como dos conceitos tradicionais de casamento e família. Particularmente preocupantes foram os comentários sobre género da Sra. Marta Llamas (feminista radical), assim como suas afirmações segundo as quais haveria mais do que dois sexos:

“A Biologia mostra que, externamente, os seres humanos podem ser divididos em dois sexos; entretanto, há mais combinações que determinam o que é denominado de sexo biológico de uma pessoa: os genes, as hormonas, as gônadas, os órgãos reprodutivos internos e os órgãos reprodutivos externos (genitálias). Temos assim:

  1. Homens (pessoas que possuem dois testículos);
  2. Mulheres (pessoas que possuem dois ovários);
  3. Hermafroditas ou hermes (nos quais há ao mesmo tempo um testículo e um ovário);
  4. Hermafroditas masculinos ou mermes (pessoas que possuem testículos, mas apresentam outras características sexuais femininas);
  5. Hermafroditas femininos ou fermes (pessoas com ovários, mas com características sexuais masculinas)”.

 

Segundo a Sra. Marta Llamas:

 

“… homem/mulher, masculino/feminino são meras construcções culturais, e pensar que a heterossexualidade é a sexualidade “natural” seria apenas um outro “exemplo de uma construcção social ‘biologizada’”.

 

A tragédia das deformidades congénitas não prova que há mais de dois sexos, e certamente não prova que a heterossexualidade não é natural, assim como o facto de alguns bebés nascerem cegos não prova que não é natural que os homens vejam. O sexo biológico não é determinado por órgãos externos, mas pela estrutura genética. Cada célula do ser humano é clara e marcadamente masculina ou feminina. O que é um absurdo é que um número de feministas tivessem achado este argumento convincente. Mas o que Llamas queria dizer era muito claro: o masculino e o feminino são elaborados pelas pessoas; portanto, a homossexualidade é igual à heterossexualidade. A não existência de uma essência masculina ou feminina permite-nos excluir a suposta superioridade de um sexo sobre o outro e até mesmo a questão se existe uma forma “natural” de sexualidade humana.

Por outras palavras, pode-se dizer que a heterossexualidade é o resultado de um processo psíquico, ou mesmo que ela não é “natural” [Marta Llamas, citada por Cristina Delgado, em ‘Definiciones estraidas de documentados usados en Foro de Mar del Plata’, p. 2-3].

As frequentes referências da Sra. Llamas ao género e à sua definição de género como “a simbolização que cada cultura estabelece sobre a diferença sexual” conduziu os participantes pró-família a acreditar que a “incorporação da perspectiva de género” fosse um acobertamento da promoção da ideologia feminista radical e da homossexualidade. A seguinte declaração do Fórum de Mar del Plata não diminuiu em nada estas preocupações:

“O heterossexismo tenta fazer da heterossexualidade a norma e, deste modo, não apenas mantém a desigualdade entre nós mesmas mulheres e a violência contra as lésbicas, mas também ajuda a manter a desigualdade entre as mulheres e os homens, prescrevendo que toda a mulher que deseje ser normal deva estar com um homem”.

 

Infelizmente, a maior parte deste material só estava disponível em espanhol e apenas para uma audiência limitada. Mais ainda, a preocupação sobre o género foi diminuída, mesmo entre os participantes de língua espanhola, porque quando o rascunho da Plataforma de Acção foi distribuído, a versão espanhola não traduziu a palavra “gender” como “género”, o que teria sido a tradução espanhola correcta, mas sim como “sexo”.

 

A AGENDA DE GÉNERO

Redefinindo a Igualdade, Condensado da obra de Dale O’Leary “The Gender Agenda” 1997, Vital Issues Press, Lafayette, Lousiana

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